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Tenho cantado muito isso ultimamente... Tá fácil não!


Não é fácil, não pensar em você
Não é fácil, é estranho
Não te contar meus planos, não te encontrar
Todo dia de manhã enquanto eu tomo o meu café amargo
É, ainda boto fé de um dia te ter ao meu lado
Na verdade, eu preciso aprender
Não é fácil, não é fácil

Onde você anda, onde está você?
Toda a vez que eu saio me preparo para talvez te ver
Na verdade eu preciso esquecer
Não é fácil, não é fácil

Todo dia de manhã enquanto eu tomo o meu café amargo
É, ainda boto fé de um dia te ter ao meu lado
O que eu faço? O que eu posso fazer?
Não é fácil, não é fácil

Se você quisesse ia ser tão legal
Acho que eu seria mais feliz do que qualquer mortal
Na verdade não consigo esquecer
Não é fácil, é estranho

Já estou pensando em tudo que quero realizar em 2010, nas coisas que PRECISO realizar e em outras que se realizarão a despeito da minha vontade.

Esse ano faço 30. Não sei por que, mas tenho a sensação que esse upgrade na minha versão vai mudar tudo, mudar a forma como vejo o mundo ou até mudar meu mundo mesmo.

E por falar nas coisas que penso em fazer, cheguei a pensar em abandonar o blog, já que, mais uma vez, não ando passando muito por ele. Mas não consigo! Pelo menos de vez em quando me encontro com minhas palavras e as lanço aqui. A parte boa é que tem vindo parar no blog só aquelas palavras que, infelizmente, por algum motivo, eu não consegui ou não pude falar.

Enfim... aos desejos: Quero fazer mais uma viagem internacional (em 2009 estive no Chile), quero fazer algum tipo de trabalho voluntário, quero enfim tirar habilitação, quero um carro novo (ou usado, tudo bem!), quero uma festa bem bacana pros meus trintinha, quero contribuir pra muita coisa no trabalho, quero estar bem mais próxima de meus amigos, quero estreitar laços e fazer de minha família algo mais especial do que já é. Quero ler muito, estudar mais ainda e buscar aperfeiçoamentos. Quero um namorado, um noivado e, quem sabe, um casamento. Filhos? Ainda não, obrigada!

Quero dar muita risada com minhas amigas confidentes, quero chorar assistindo filmes mela-cuecas, quero ter mais coragem pra enfrentar meus medos (ir ao circo está fora de cogitação, nem vem!). Quero me aproximar cada vez mais da minha espiritualidade, quero sentir que contribuo para um mundo melhor. Quero que minha esperança seja real, desprovida de ingenuidades exageradas, alienações e mentiras.

Quanto às que preciso realizar: Preciso ser mais responsável com minha saúde. Preciso dormir mais quando tiver tempo e menos quando não quiser perdê-lo. Preciso me organizar melhor e visitar as pessoas que estão mais longe. Preciso aprender a mostrar para as pessoas que se as coisas não me atingem não é apenas uma questão de insensibilidade. O fato é que sou relativamente segura em relação às coisas que acredito e a minha concepção sobre as pessoas não é, geralmente, tão romântica.

Preciso buscar a convergência entre certas coisas e aprender a aceitar a divergência entre outras, sem, no entanto, assassinar minha personalidade. Preciso achar a exata medida entre o 8 e o 80. Preciso aprender que pessoas, por mais especiais que sejam, são pessoas e que elas, às vezes, serão egoístas, se importarão mais consigo mesmas do que comigo e que, voluntaria ou involuntariamente, me magoarão. Preciso aprender a baixar os punhos e me desarmar em algumas situações. Por conseqüência, preciso ser forte o suficiente para aguentar todas as pancadas que vou receber. Preciso olhar diretamente para cada golpe e recebê-lo como o golpe de uma vida intensa e condizente com o que acredito ser certo. Preciso aprender a cair, preciso aprender a me perder na escuridão de um dia triste, mas, muito mais importante, preciso continuar forte pra levantar e buscar a luz. Preciso de um chek-up, de novos livros, de mais concentração, de um namorado (ai que saco, estou carente!).

Ainda existirão, com certeza, as coisas que acontecerão por acaso, sem que eu possa controlar e à revelia da minha vontade. Mas estas vou esperar de braços abertos, pois cada um tem o que merece, certo? Tudo que vier será fruto das minhas ações. E, pelo que podem ver nos parágrafos acima, pretendo ser alguém um pouco melhor. E se eu falhar, o que virá será conseqüência e valerá como aprendizado. Isso é fato!

Enfim, em 2010 eu quero, preciso e espero o mais profundo mergulho. Um mergulho de cabeça nos desafios, presentes, dádivas, milagres, acontecimentos da vida... da minha vida. Vou mergulhar de cabeça em 2010, vou enfrentar cada desafio com toda a garra, vou deixar nas mãos de Deus os imprevistos e vou fazer desse novo ano um instrumento de realizações.

Quem quiser me encontrar estarei nadando contra a maré, porque não acredito em tudo, mas também não duvido da fé.

E esse sonho que me persegue?


Sonhei com você...
amor
teu corpo
meu corpo
movimentos
prazer
beijos
mais uma vez

Eu e você...
sedentos
intensidade
silêncio
suspensos

Eu e você...
quentes
ardente
Sensações
Desejos

Eu e você...
Atritos
respiração
paixão

Eu e você...
palavras
desejo
saudade
De ter
De ser

Sonhei com você...

I dont care anymore


Cansei de esperar.

Ansiedade, borboletas no estômago, pernas bambas… para quê?
No final, não foi, não é e nunca será o que quer que seja.

Cansei de sonhar.

Você me pegou de surpresa. Improvável. Impensado. Impossível. Maravilhoso!

A felicidade me fez apaixonada. A paixão me fez feliz. Ou vice versa, tanto faz!.

Mas o que posso fazer? O que posso falar? Não sei o que te dizer! Eu poderia testar essa paixão, pra saber se é verdade, se é real. Questionar. Um jogo de palavras, questionário, adivinha.

Ou podia ainda usar de mil argumentos para repensar, desistir. Quem iria se apaixonar assim, tão fácil? Por causa de uma fantasia...

É fácil se apaixonar... um processo estranho por detrás das cortinas da razão. Ninguém se apaixona de forma muito difícil. Inexplicável, imponderável e muito fácil. Fácil como tudo o que é radical. Fácil e involuntário

Por que insisto em dizer que estou apaixonada? Deve ser carência, solidão. A gente confunde as coisas. Coração, razão, emoção, distração. Tudo rima!

Paixão: Coisa profunda que é impossível de esconder. Quando apaixonada, digo isto o tempo todo. Se tentar não dizer, digo assim mesmo.

É um sentimento estranho, pensa que vai gripar, mas não é isso. Pensa que deve ser alguma disposição dos astros, mas daí se lembra que não acredita em astrologia. Sorri boba para uma parede e reflete que talvez você esteja perdendo a sanidade mental.

Realmente é tudo muito estranho.

Mas tem que haver algo que desencadeie a paixão. Algo que te fez pensar diferente, uma similaridade, um gosto igual. Já houve tempo pra isso? Já houve conversa pra isso? Já nos conhecemos suficiente pra isso?

Vou procurar um psiquiatra, devo estar lunática. A paixão faz isso com a gente. Nos deixa lunáticos. Olho em volta e penso: “será esse? será dessa vez?”

Realmente não é possível entender. A paixão é sem entendimento. Vício. Abstinência.

Mas essa confusão, palpitação, alucinação, deve ser febre. Gripe. Eu acho mesmo que estou gripada. Apaixonada. Febril.

Tão poético!! A paixão deixa a gente assim, dona das palavras! Ou sem palavras. E vice-versa, tanto faz!

Sim, deve ser febre. Vou embora. E deixo aqui meus melhores sentimentos. Confusão. Paixão. Dúvida.

Fique em paz. A febre passa, assim como a confusão e a dúvida. Fica a paixão!

Pelo seu aniversário... flores. Uma coroa cheia delas!



Quis escrever um poema sobre o fim de um amor, mas nem rima, nem palavras, nada fazia sentido, nada podia ser cantado, a caneta ficou estática na mesa, a tecla nem se moveu, apenas pairou o silêncio e mais nada.

Quando um amor acaba não é assim, de repente. Pode acabar a relação, o contato físico, os sentidos podem ficar tumultuados, e a vida parece perder todo o sentido.

Chora-se. Ah! Sim! Chora-se muito. O frio é mais frio, o calor não aquece, no ar permanece um aroma íntimo, as paredes ficam mais altas. Aquela pessoa já não está ali.

Depois começa-se a perguntar porque tudo teve de terminar. A ausência perturba o pensamento. Passa-se do remorso à raiva, em menos de um minuto, começa-se a apelar à memória que nos atraiçoa, tal como essa pessoa, trazendo-nos momentos traiçoeiros para que o sofrimento seja maior, e os maus momentos onde estão guardados? Onde ficam aqueles momentos que nos levaram à separação?

Com esforço, como se fizéssemos um exame, consegue-se trazer à tona uma discussão, um gesto brusco, o horror da traição descoberta, aquele dia, aquela semana, aquele momento em que foi preciso dizer: “Não! Chega!”

Mas não chega, o tempo passa e o amor persiste em continuar, já não há raiva, nem emoção, apenas uma tênue luzinha de esperança. Acalenta-se essa pequena chama, todos os esforços vão para que não se apague, e ela vai nos confortando, levando-nos ao reino da ilusão, deixando de fora a frustração.

O amor um dia tão real torna-se uma imagem virtual, onde se espelha o rosto de alguém que não caiu na sombra do esquecimento, mas que há muito foi perdoado.

Parece quase uma doença, uma dependência, cujo tratamento é repudiado em vez de seguido à risca para a cura total.

Porém, um dia, sem mais, a realidade toca-nos no ombro e diz: “Acorda, não vale a pena!”

A luzinha tênue extingue-se, como se um sopro de vento a varresse de vez. O amor se foi. Partiu ou morreu. O seu par se foi, escolheu te deixar. Assistimos ao fim do amor, sem uma lágrima, num misto de pena e de recordações desfocadas. Talvez seja por isso que o poema não sai, não há senão a palavra fim.

Sei me descrever e dizer o que sou. Sei defender quem sou, justificar porque sou ou até quando serei. Sei quando deixei de ser e posso voltar a ser, a hora que quiser. Pois sou o que sou. Sou irritadiça e tenho tendência a irritar os demais, como parte de um jogo. Mas me sinto triste quando extrapolo meus próprios limites, também. Sou uma pétala de flor, querendo ser uma montanha; uma gota d’água com trejeitos de oceano. Mas a verdade é que sou frágil como um pedaço de vidro, que se parte ao primeiro grande esbarrão. Faço por onde pra que ninguém perceba, embora esteja visívelmente na cara, pra uns e outros. Não sou tímida, sou sincera e um tanto quanto medrosa. Muitas vrzes sou indefesa, embora saiba rugir como um leão tantas outras. Sou alguém na janela espiando os pássaros. Sou madrugada perdida com o controle remoto, olhando pro teto. Sou o sorriso de uma porta que não se abre. Mas sei defender quem sou, justificar o porquê de ser e planejar meus traços mais íntimos. Sou amada por muitos e huuuum, já amei. Já sei. Já senti. E tampouco pareço ainda existir. Como se o mundo se resumisse a isso e apenas isso: Ao que defino que sou e não em quem posso me tornar.